Nesta quarta, 13, alunos e professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia foram às ruas de Vitória da Conquista e protestaram com apitos, faixas e cartazes sobre a real situação da educação pública baiana. O evento que partiu da Praça Guadalarrara (Praça da Normal) encerrou na Praça Nove de Novembro onde os manifestantes discursaram.
Os professores e estudantes estão em greve, por tempo indeterminado, desde o dia 05 de abril. As principais reivindicações dos professores são a revogação do decreto 12.583, de fevereiro, que restringe o orçamento da universidade, e a retirada do acordo proposto pelo governo de uma cláusula que determina que os professores só podem apresentar novas queixas e reivindicações em 2015. Tal cláusula, de acordo os professores, foi apresentada no último momento durante negociações salariais em dezembro do ano passado. É, no mínimo intrigante, que o governo tenha proposto o silêncio da categoria por quatro anos. Logo este governo que tem suas origens no movimento sindical.
Depois da era ACM, o mínimo que a educação pública necessita, nesse momento, é a valorização do profissional da educação, a concretização de ações para reparar os danos sofridos, sejam estes relacionados às condições de trabalho, qualificação profisional, ou reajuste salarial.